Aúdio - Minuto Saúde Mental: A internet torna a síndrome de Tourette cada vez mais conhecida

Minuto Saúde Mental #25: A internet torna a síndrome de Tourette cada vez mais conhecida

Como vem acontecendo com vários transtornos e doenças, a síndrome de Tourette é uma condição que tem se tornado cada vez mais conhecida por causa da internet. Por isso, esse é o assunto do podcast Minuto Saúde Mental desta semana. 

Segundo o professor João Paulo Machado de Sousa, a síndrome tem como principais características a ocorrência de tiques motores e a pronúncia involuntária de frases ou palavras, conhecida como tiques vocais. Os tiques podem ser simples, quando envolvem um grupo limitado de músculos, ou complexos, quando envolvem vários grupos de músculos e chegam a resultar em um determinado comportamento. Por exemplo, um tique simples pode ser o ato de piscar um olho repetidamente e um tique complexo pode ser o de cheirar objetos ou dar pulinhos.

Para não diagnosticarmos doenças onde elas não existem, é importante lembrar que muitas crianças podem apresentar tiques durante o desenvolvimento, que tendem a desaparecer em poucas semanas ou meses. 

Provavelmente o fato mais curioso sobre a síndrome sejam as vocalizações. Necessárias para o diagnóstico, elas podem ir desde a repetição frequente de uma palavra neutra fora de contexto até xingamentos ou palavrões, passando pela repetição de falas de uma outra pessoa. 

Hoje em dia, várias pessoas com a síndrome de Tourette costumam enfrentar o medo e aparecer em vídeos na TV e na internet, criando seus próprios canais que ganham cada vez mais seguidores e ajudam a disseminar o conhecimento e a aceitação da condição.

Embora tenha sido descrita já em 1885 pelo cientista de quem recebeu o nome, Gilles de la Tourette, as causas da síndrome continuam desconhecidas até hoje. 

Ouça o podcast na íntegra para saber mais sobre a síndrome de Tourette.

Minuto Saúde Mental

Apresentação: João Paulo Machado de Souza

Produção: João Paulo Machado de Souza e Jaime Hallak

Coprodução e edição: Rádio USP Ribeirão

Apoio: Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Medicina Translacional, iniciativa CNPq e Fapesp

 Fonte: Jornal da USP

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