O que são doenças oculares?
Doenças oculares são problemas oftalmológicos provocados por inúmeros motivos, desde causas genéticas até a hábitos e estilos de vida. A médio e longo prazo podem causar, entre outras coisas, dificuldade na visão e até mesmo, em casos mais graves, a cegueira.
Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), atualmente cerca de 285 milhões de pessoas estão visualmente prejudicadas no mundo, dos quais, entre 60% a 80% dos casos podem ser evitados e tratados. No Brasil, o último Censo Demográfico (IBGE 2010) identificou mais de 35 milhões de pessoas com a algum grau de dificuldade visual.
A visão é um dos sentidos mais importantes e complexos do corpo humano, sendo responsável, naturalmente, por 85% das informações processadas no cérebro. Nada substitui o diagnóstico feito por um médico, mas alguns hábitos podem ser adotados no dia a dia na busca por qualidade e conforto para a visão, e mesmo na prevenção de doenças potencialmente graves que podem afetar os olhos.
IMPORTANTE: A detecção precoce de problemas oculares pode evitar a cegueira. Por isso, são importantes as visitas regulares ao oftalmologista, além dos cuidados diários.
Quais são as principais doenças oculares?
As principais doenças oculares, responsáveis pela maior parte dos atendimentos feitos no Brasil pelos oftalmologistas, são:
Catarata.
Glaucoma.
Conjuntivite.
Retinopatia diabética.
Degeneração macular relacionada à idade.
Erros de refração (miopia, hipermetropia, astigmatismo e presbiopia ou vista cansada).
Os detalhes sobre cada uma dessas doenças estão disponíveis mais abaixo.
Quais são os principais sintomas das doenças oculares?
Os principais sintomas para as doenças oculares, que devem servir de alerta assim que surgirem, são:
Visão embaçada.
Tremor nos olhos.
Dificuldades de se adaptar à luz.
Olhos vermelhos.
Olhos lacrimejando.
Alguns desses sintomas nem sempre estão relacionados a problemas sérios de visão, mas se sentir qualquer desconforto é fundamental procurar auxílio médico especializado para tratar e prevenir possíveis complicações.
IMPORTANTE: Na dúvida, o ideal é procurar um especialista, que pode diagnosticar desde um quadro de estresse até um distúrbio sério na visão.
Quais são os 8 hábitos principais para prevenir doenças na visão?
Existem vários cuidados diários que devem ser tomados para proteger a visão e prevenir possíveis doenças oculares futuras. Abaixo seguem os 8 principais hábitos a serem tomados.
Cuidado com o sol: usar óculos de sol reduz a exposição dos olhos aos efeitos nocivos da radiação ultravioleta.
Cuidado com a exposição excessiva às telas de TV, computador e smartphone: ficar muito tempo em frente às telas pode causar ressecamento dos olhos, cansaço visual e distúrbios do sono.
Evite coçar os olhos: pode causar irritações, lesões oculares ou até problema na córnea. Em clima seco, hidrate os olhos com colíeios lubrificantes.
Cuidado com o uso excessivo de colírios: automedicação deve ser evitada. Corticóides são particularmente preocupantes pelo risco de induzirem ao glaucoma e à catarata.
Durma no mínimo 8 horas por dia: dormir pouco pode causar irritação nos olhos e cansaço visual.
Tenha uma alimentação balanceada: uma alimentação rica e diversificada, incluindo vegetais verdes escuros e legumes, peixes e sementes, fornece vitaminas benéficas para o funcionamento da retina.
Procure ajuda médica caso perceba anormalidade na visão: o diagnóstico precoce evita complicações. Realize consultas regulares para avaliar a qualidade da visão e atualizar o grau dos óculos, se necessário.
Cuidado com produtos muito próximos aos olhos: produtos químicos, maquiagens e tinturas podem causar irritação e alergias nos olhos e nas pálpebras. Sempre retire a maquiagem dos olhos antes de dormir.
* Dicas do oftalmologista Daniel Vitor Vasconcelos Santos.
IMPORTANTE: "A visão é muito importante para nossa interação com o mundo. A deficiência visual tem um peso para o indivíduo e um custo elevado para a sociedade”, assinala o Professor Daniel Vitor Vasconcelos Santos, oftalmologista do Hospital das Clinicas da Universidade Federal de Minas Gerais.
Como tratar as doenças oculares?
Para atender as demandas e necessidades do cuidado da saúde ocular da população, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferta assistência integral e gratuita para todos os tipos de doenças oculares, incluindo:
Consultas.
Exames para diagnósticos.
Acompanhamento.
Tratamento cirúrgico.
Tratamento medicamentoso.
Em 2018, foram realizadas pelo SUS 8,8 milhões de consultas médicas com oftalmologistas e 17,3 milhões de exames oftalmológicos, entre eles avaliação de ametropias (miopia, hipermetropia e astigmatismo), mapeamento de retina e ceratoscopia computadorizada (topografia de córnea). O investimento em toda a assistência oftalmológica, incluindo glaucoma e catarata, chegou a R$ 1,2 bilhão no ano passado.
No ano passado, foram realizados 4.575 procedimentos de internação e 9.767 mil procedimentos ambulatoriais referentes ao glaucoma. Para os casos mais graves em que há indicação, o SUS também oferta transplante de córnea. Em 2018, foram realizados 14,7 mil transplantes.
Para serem encaminhados aos Serviços de Atenção Especializada, os pacientes do SUS devem, primeiro, procurar uma das 42 mil Unidades de Saúde da Família disponíveis no Brasil para o encaminhamento e diagnóstico de doenças oculares. Os pacientes com diagnóstico confirmado devem ser acompanhados por médico oftalmologista, cabendo aos gestores locais a regulação dos serviços de saúde que disponham desse profissional.
Todos as crianças, quando nascem, também realizam nas maternidades públicas o Teste do Olhinho. É um exame simples, rápido e indolor, capaz de detectar alterações no eixo visual que possa causar problemas como catarata, glaucoma congênito, entre outros. O exame avalia o reflexo da luz que entra no olho do bebê, permitindo identificar partes como cristalino, vítreo e retina, além da comparação entre os olhos. Se for apontada alguma alteração, o recém-nascido é encaminhado para um especialista.
A identificação precoce pode possibilitar o tratamento no tempo certo e o desenvolvimento normal da visão.
Novas incorporações de tratamento para doenças oculares
Para ampliar a cobertura e qualificar o atendimento à população, o Ministério da Saúde também reajusta anualmente os valores de procedimentos realizados pelo SUS para o cuidado da saúde ocular. Já nos primeiros dias de janeiro deste ano, o Ministério da Saúde ampliou o rol de procedimentos ofertados no SUS para portadores de Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI) a partir da inclusão do tratamento com antiangiogênico e do exame de Tomografia de Coerência Óptica (OCT). Para o tratamento da doença, o SUS já oferecia o exame de mapeamento de retina e a fotocoagulação à laser.
O coordenador do Departamento de Atenção Especializada e Temática (DAET) do Ministério da Saude, Marcelo Campos Oliveira, aponta que há constante busca pela garantia de ações mais eficientes, melhor organização e estruturação da política de oftalmologia no país. ”O cidadão já conta com consultas, exames para diagnóstico e, também, tratamento gratuito que pode ser cirúrgico ou medicamentoso. O nosso esforço diário no Ministério da Saúde é para que, junto as secretarias estaduais e municipais de saúde, que organizam os serviços de acordo com as necessidades locais da população, credenciar mais equipes, organizar e articular melhor os serviços assistenciais para garantirmos o cuidado integral desde a infância”, afirma.
Saiba mais sobre as principais doenças oculares

Catarata
É caracterizada pela opacidade do cristalino, que pode levar à diminuição da visão. É responsável por 47,8% dos casos de cegueira no mundo, acometendo principalmente a população idosa.
O diagnóstico é clínico, realizado durante consulta oftalmológica e o tratamento é basicamente cirúrgico e bastante eficaz.
Glaucoma
É causado por lesão do nervo ótico, geralmente associada ao aumento da pressão intraocular, e levando à perda progressiva do campo visual. Está relacionado ao envelhecimento da população, tendo fator hereditário e geralmente não provocando sintomas, até as fases mais tardias da doença.
O tratamento para essa doença ocular é feito inicialmente com colírios que diminuem a pressão intraocular. Tem tratamento, mas não tem cura. Sua incidência vem aumentando, com o agravante de que se trata de doença silenciosa que pode levar a cegueira.


Conjuntivite
Inflamação da membrana que reveste a parte anterior do olho. Pode ser infecciosa, alérgica e química. Se manifesta por vermelhidão, secreção, inchaço das pálpebras e sensação de corpo estranho. Pode ocorrer em qualquer idade.
O diagnóstico é clínico e o tratamento é feito com colírios, os quais podem variar dependendo do tipo (viral ou bacteriana)
Retinopatia diabética
Atinge a retina de pacientes diabéticos. Se manifesta por diminuição da visão de forma progressiva ou subitamente, quando o nível de glicose do diabético fica elevado por muito tempo. Tem um agravante que ela acomete população na fase produtiva da vida.
Para o tratamento, o mais importante é o controle rigoroso da diabetes, por meio da alimentação, atividades físicas e o uso correto dos medicamentos.


Degeneração macular relacionada a idade (DMRI)
É uma doença que ocorre na parte central da retina (mácula), área do olho responsável pela formação da imagem, e que leva a perda progressiva da visão central.
Com o envelhecimento da população está se tornando mais frequente. É indicado a mudança de hábitos, como não fumar, se proteger do sol e manter uma dieta balanceada com complementação vitamínica.
Erros de refração
A refração acontece quando o feixe de luz proveniente de um ambiente externo atravessa o globo ocular formando a visão na Retina. Quando os feixes de luz são desviados e não chegam focados na Retina com falta de nitidez da visão, chama-se de erro de refração. Entre os mais comuns estão:
Miopia – Quando os olhos podem ver objetos que estão perto, mas não são capazes de enxergar claramente os objetos que estão longe.
Hipermetropia - Quando o olho é menor do que o normal, cria uma condição de dificuldade para que o cristalino focalize na retina os objetos próximos ao olho.
Astigmatismo - Quando diferentes curvaturas corneanas ou por irregularidades na córnea, formam a imagem em planos diferentes o que ocasiona a distorção.
Presbiopia - Também chamada de “vista cansada”, manifesta-se normalmente após os 40 anos, criando uma dificuldade para enxergar de perto e de longe.
O tratamento dos erros refracionais é feito por correção óptica, em especial com uso de óculos corretivos e mesmo de lentes de contato.
Fonte: Ministério da Saúde
Doenças oculares são problemas oftalmológicos provocados por inúmeros motivos, desde causas genéticas até a hábitos e estilos de vida. A médio e longo prazo podem causar, entre outras coisas, dificuldade na visão e até mesmo, em casos mais graves, a cegueira.
Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), atualmente cerca de 285 milhões de pessoas estão visualmente prejudicadas no mundo, dos quais, entre 60% a 80% dos casos podem ser evitados e tratados. No Brasil, o último Censo Demográfico (IBGE 2010) identificou mais de 35 milhões de pessoas com a algum grau de dificuldade visual.
A visão é um dos sentidos mais importantes e complexos do corpo humano, sendo responsável, naturalmente, por 85% das informações processadas no cérebro. Nada substitui o diagnóstico feito por um médico, mas alguns hábitos podem ser adotados no dia a dia na busca por qualidade e conforto para a visão, e mesmo na prevenção de doenças potencialmente graves que podem afetar os olhos.
IMPORTANTE: A detecção precoce de problemas oculares pode evitar a cegueira. Por isso, são importantes as visitas regulares ao oftalmologista, além dos cuidados diários.
Quais são as principais doenças oculares?
As principais doenças oculares, responsáveis pela maior parte dos atendimentos feitos no Brasil pelos oftalmologistas, são:
Catarata.
Glaucoma.
Conjuntivite.
Retinopatia diabética.
Degeneração macular relacionada à idade.
Erros de refração (miopia, hipermetropia, astigmatismo e presbiopia ou vista cansada).
Os detalhes sobre cada uma dessas doenças estão disponíveis mais abaixo.
Quais são os principais sintomas das doenças oculares?
Os principais sintomas para as doenças oculares, que devem servir de alerta assim que surgirem, são:
Visão embaçada.
Tremor nos olhos.
Dificuldades de se adaptar à luz.
Olhos vermelhos.
Olhos lacrimejando.
Alguns desses sintomas nem sempre estão relacionados a problemas sérios de visão, mas se sentir qualquer desconforto é fundamental procurar auxílio médico especializado para tratar e prevenir possíveis complicações.
IMPORTANTE: Na dúvida, o ideal é procurar um especialista, que pode diagnosticar desde um quadro de estresse até um distúrbio sério na visão.
Quais são os 8 hábitos principais para prevenir doenças na visão?
Existem vários cuidados diários que devem ser tomados para proteger a visão e prevenir possíveis doenças oculares futuras. Abaixo seguem os 8 principais hábitos a serem tomados.
Cuidado com o sol: usar óculos de sol reduz a exposição dos olhos aos efeitos nocivos da radiação ultravioleta.
Cuidado com a exposição excessiva às telas de TV, computador e smartphone: ficar muito tempo em frente às telas pode causar ressecamento dos olhos, cansaço visual e distúrbios do sono.
Evite coçar os olhos: pode causar irritações, lesões oculares ou até problema na córnea. Em clima seco, hidrate os olhos com colíeios lubrificantes.
Cuidado com o uso excessivo de colírios: automedicação deve ser evitada. Corticóides são particularmente preocupantes pelo risco de induzirem ao glaucoma e à catarata.
Durma no mínimo 8 horas por dia: dormir pouco pode causar irritação nos olhos e cansaço visual.
Tenha uma alimentação balanceada: uma alimentação rica e diversificada, incluindo vegetais verdes escuros e legumes, peixes e sementes, fornece vitaminas benéficas para o funcionamento da retina.
Procure ajuda médica caso perceba anormalidade na visão: o diagnóstico precoce evita complicações. Realize consultas regulares para avaliar a qualidade da visão e atualizar o grau dos óculos, se necessário.
Cuidado com produtos muito próximos aos olhos: produtos químicos, maquiagens e tinturas podem causar irritação e alergias nos olhos e nas pálpebras. Sempre retire a maquiagem dos olhos antes de dormir.
* Dicas do oftalmologista Daniel Vitor Vasconcelos Santos.
IMPORTANTE: "A visão é muito importante para nossa interação com o mundo. A deficiência visual tem um peso para o indivíduo e um custo elevado para a sociedade”, assinala o Professor Daniel Vitor Vasconcelos Santos, oftalmologista do Hospital das Clinicas da Universidade Federal de Minas Gerais.
Como tratar as doenças oculares?
Para atender as demandas e necessidades do cuidado da saúde ocular da população, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferta assistência integral e gratuita para todos os tipos de doenças oculares, incluindo:
Consultas.
Exames para diagnósticos.
Acompanhamento.
Tratamento cirúrgico.
Tratamento medicamentoso.
Em 2018, foram realizadas pelo SUS 8,8 milhões de consultas médicas com oftalmologistas e 17,3 milhões de exames oftalmológicos, entre eles avaliação de ametropias (miopia, hipermetropia e astigmatismo), mapeamento de retina e ceratoscopia computadorizada (topografia de córnea). O investimento em toda a assistência oftalmológica, incluindo glaucoma e catarata, chegou a R$ 1,2 bilhão no ano passado.
No ano passado, foram realizados 4.575 procedimentos de internação e 9.767 mil procedimentos ambulatoriais referentes ao glaucoma. Para os casos mais graves em que há indicação, o SUS também oferta transplante de córnea. Em 2018, foram realizados 14,7 mil transplantes.
Para serem encaminhados aos Serviços de Atenção Especializada, os pacientes do SUS devem, primeiro, procurar uma das 42 mil Unidades de Saúde da Família disponíveis no Brasil para o encaminhamento e diagnóstico de doenças oculares. Os pacientes com diagnóstico confirmado devem ser acompanhados por médico oftalmologista, cabendo aos gestores locais a regulação dos serviços de saúde que disponham desse profissional.
Todos as crianças, quando nascem, também realizam nas maternidades públicas o Teste do Olhinho. É um exame simples, rápido e indolor, capaz de detectar alterações no eixo visual que possa causar problemas como catarata, glaucoma congênito, entre outros. O exame avalia o reflexo da luz que entra no olho do bebê, permitindo identificar partes como cristalino, vítreo e retina, além da comparação entre os olhos. Se for apontada alguma alteração, o recém-nascido é encaminhado para um especialista.
A identificação precoce pode possibilitar o tratamento no tempo certo e o desenvolvimento normal da visão.
Novas incorporações de tratamento para doenças oculares
Para ampliar a cobertura e qualificar o atendimento à população, o Ministério da Saúde também reajusta anualmente os valores de procedimentos realizados pelo SUS para o cuidado da saúde ocular. Já nos primeiros dias de janeiro deste ano, o Ministério da Saúde ampliou o rol de procedimentos ofertados no SUS para portadores de Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI) a partir da inclusão do tratamento com antiangiogênico e do exame de Tomografia de Coerência Óptica (OCT). Para o tratamento da doença, o SUS já oferecia o exame de mapeamento de retina e a fotocoagulação à laser.
O coordenador do Departamento de Atenção Especializada e Temática (DAET) do Ministério da Saude, Marcelo Campos Oliveira, aponta que há constante busca pela garantia de ações mais eficientes, melhor organização e estruturação da política de oftalmologia no país. ”O cidadão já conta com consultas, exames para diagnóstico e, também, tratamento gratuito que pode ser cirúrgico ou medicamentoso. O nosso esforço diário no Ministério da Saúde é para que, junto as secretarias estaduais e municipais de saúde, que organizam os serviços de acordo com as necessidades locais da população, credenciar mais equipes, organizar e articular melhor os serviços assistenciais para garantirmos o cuidado integral desde a infância”, afirma.
Saiba mais sobre as principais doenças oculares
Catarata
É caracterizada pela opacidade do cristalino, que pode levar à diminuição da visão. É responsável por 47,8% dos casos de cegueira no mundo, acometendo principalmente a população idosa.
O diagnóstico é clínico, realizado durante consulta oftalmológica e o tratamento é basicamente cirúrgico e bastante eficaz.
Glaucoma
É causado por lesão do nervo ótico, geralmente associada ao aumento da pressão intraocular, e levando à perda progressiva do campo visual. Está relacionado ao envelhecimento da população, tendo fator hereditário e geralmente não provocando sintomas, até as fases mais tardias da doença.
O tratamento para essa doença ocular é feito inicialmente com colírios que diminuem a pressão intraocular. Tem tratamento, mas não tem cura. Sua incidência vem aumentando, com o agravante de que se trata de doença silenciosa que pode levar a cegueira.
Conjuntivite
Inflamação da membrana que reveste a parte anterior do olho. Pode ser infecciosa, alérgica e química. Se manifesta por vermelhidão, secreção, inchaço das pálpebras e sensação de corpo estranho. Pode ocorrer em qualquer idade.
O diagnóstico é clínico e o tratamento é feito com colírios, os quais podem variar dependendo do tipo (viral ou bacteriana)
Retinopatia diabética
Atinge a retina de pacientes diabéticos. Se manifesta por diminuição da visão de forma progressiva ou subitamente, quando o nível de glicose do diabético fica elevado por muito tempo. Tem um agravante que ela acomete população na fase produtiva da vida.
Para o tratamento, o mais importante é o controle rigoroso da diabetes, por meio da alimentação, atividades físicas e o uso correto dos medicamentos.
Degeneração macular relacionada a idade (DMRI)
É uma doença que ocorre na parte central da retina (mácula), área do olho responsável pela formação da imagem, e que leva a perda progressiva da visão central.
Com o envelhecimento da população está se tornando mais frequente. É indicado a mudança de hábitos, como não fumar, se proteger do sol e manter uma dieta balanceada com complementação vitamínica.
Erros de refração
A refração acontece quando o feixe de luz proveniente de um ambiente externo atravessa o globo ocular formando a visão na Retina. Quando os feixes de luz são desviados e não chegam focados na Retina com falta de nitidez da visão, chama-se de erro de refração. Entre os mais comuns estão:
Miopia – Quando os olhos podem ver objetos que estão perto, mas não são capazes de enxergar claramente os objetos que estão longe.
Hipermetropia - Quando o olho é menor do que o normal, cria uma condição de dificuldade para que o cristalino focalize na retina os objetos próximos ao olho.
Astigmatismo - Quando diferentes curvaturas corneanas ou por irregularidades na córnea, formam a imagem em planos diferentes o que ocasiona a distorção.
Presbiopia - Também chamada de “vista cansada”, manifesta-se normalmente após os 40 anos, criando uma dificuldade para enxergar de perto e de longe.
O tratamento dos erros refracionais é feito por correção óptica, em especial com uso de óculos corretivos e mesmo de lentes de contato.
Fonte: Ministério da Saúde
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