Decisão atende a um pedido do presidente da Corte, Dias Toffoli, que solicitou ainda que Renan da Silva Sena, apoiador do presidente Jair Bolsonaro (Sem partido), seja responsabilizado
A Procuradoria-Geral da República (PGR) instaurou um procedimento preliminar para apurar o ato de manifestantes de Brasília que, na noite do último sábado (13), lançaram fogos de artifício em direção à sede do Supremo Tribunal Federal (STF), na capital federal. A investigação foi protocolada ontem (14), a pedido do presidente da Corte, Dias Toffoli. O despacho que instaura a "notícia de fato criminal", nome dado ao procedimento que tem a finalidade de colher elementos mínimos (informações preliminares) necessários para a instauração de um inquérito, foi assinado pelo procurador João Paulo Lordelo.
Toffoli solicitou ainda que Renan da Silva Sena, apoiador do presidente Jair Bolsonaro (Sem partido), seja responsabilizado "por ataques e ameaças à Instituição deste Supremo Tribunal Federal e ao Estado Democrático de Direito, inclusive por postagens em redes sociais, bem como todos os demais participantes e financiadores, inclusive por eventual organização criminosa, os quais ficam desde logo representados, devendo-se ser adotadas as necessárias providências para a investigação e persecução penal".
Apoiador bolsonarista, Sena chegou a ser detido na tarde de domingo pela Polícia Civil pelos crimes de calúnia e injúria, após divulgar vídeo com ofensas contra autoridades do STF, do Congresso Nacional e o governador do Distrito Federal Ibaneis Rocha (MDB).
Ele chegou a ser liberado na noite do mesmo dia após assinar um termo de comparecimento em juízo. Para o delegado responsável pelo caso, Giancarlos Zualini, Sena é suspeito de "narrar o vídeo" em que manifestantes lançam fogos contra o STF.
Renan é ex-funcionário terceirizado do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos.
Foto : Reprodução |
A Procuradoria-Geral da República (PGR) instaurou um procedimento preliminar para apurar o ato de manifestantes de Brasília que, na noite do último sábado (13), lançaram fogos de artifício em direção à sede do Supremo Tribunal Federal (STF), na capital federal. A investigação foi protocolada ontem (14), a pedido do presidente da Corte, Dias Toffoli. O despacho que instaura a "notícia de fato criminal", nome dado ao procedimento que tem a finalidade de colher elementos mínimos (informações preliminares) necessários para a instauração de um inquérito, foi assinado pelo procurador João Paulo Lordelo.
Toffoli solicitou ainda que Renan da Silva Sena, apoiador do presidente Jair Bolsonaro (Sem partido), seja responsabilizado "por ataques e ameaças à Instituição deste Supremo Tribunal Federal e ao Estado Democrático de Direito, inclusive por postagens em redes sociais, bem como todos os demais participantes e financiadores, inclusive por eventual organização criminosa, os quais ficam desde logo representados, devendo-se ser adotadas as necessárias providências para a investigação e persecução penal".
Apoiador bolsonarista, Sena chegou a ser detido na tarde de domingo pela Polícia Civil pelos crimes de calúnia e injúria, após divulgar vídeo com ofensas contra autoridades do STF, do Congresso Nacional e o governador do Distrito Federal Ibaneis Rocha (MDB).
Ele chegou a ser liberado na noite do mesmo dia após assinar um termo de comparecimento em juízo. Para o delegado responsável pelo caso, Giancarlos Zualini, Sena é suspeito de "narrar o vídeo" em que manifestantes lançam fogos contra o STF.
Renan é ex-funcionário terceirizado do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos.
(Metro1)
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