Encontro virtual nesse sábado reuniu ministros da Economia do grupo
Por Marwa Rashad e Andrea Shalal - Repórteres da Reuters - Riad e Washington
Autoridades financeiras do G20, grupo das 20 maiores economias do mundo, prometeram, nesse sábado (18), continuar usando "todas as ferramentas de políticas possíveis" para enfrentar a pandemia do novo coronavírus e reforçar a economia global, alertando que as perspectivas ainda são muito incertas.
Em comunicado divulgado depois da reunião virtual do G20, ministros da Economia e autoridades de bancos centrais disseram que a economia global se recuperaria, à medida que os países passem por reaberturas graduais, mas acrescentou que mais medidas seriam necessárias para garantir crescimento.
"Estamos determinados a continuar usando todas as ferramentas de políticas disponíveis para proteger a vida das pessoas, os empregos e as rendas, apoiando a recuperação da economia global e melhorando a resistência do sistema financeiro, e também se resguardando contra riscos negativos", acrescentaram no comunicado.
A covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, infectou mais de 14,14 milhões de pessoas e matou 596.576, segundo contagem da Reuters. Os Estados Unidos, responsáveis pela maior economia do mundo, lideram a lista de mortes pelo vírus.
As quarentenas para conter a disseminação da doença causaram graves perturbações à economia global e estão atingindo mais os países mais pobres.
Autoridades econômicas do G20 informaram que 42 dos 73 países mais pobres pediram o congelamento do pagamentos de dívidas bilaterais até o fim do ano, um total de US$ 5,3 bilhões.
Refletindo preocupações levantadas pelo Banco Mundial de que a China, membro do G20 e maior credor dos países em desenvolvimento, não estava participando totalmente, os oficiais pediram que todos os credores bilaterais implementassem a Iniciativa de Suspensão de Serviço de Dívida (DSSI, sigla em inglês) de maneira completa e transparente.
Eles também "encorajaram veementemente" credores privados a participar em termos similares e disseram que considerariam estender o congelamento das dívidas até a segunda metade de 2020.
Credores privados não receberam pedidos formais de países para a suspensão do serviço de dívidas sob a iniciativa do G20, afirmou o Instituto Internacional Financeiro (IIF), na quarta-feira (15), antes da reunião desse sábado.
"Nós encorajamos os investidores do setor privado a participar disso, mas precisamos ter muito cuidado para não interferir em acordos privados", afirmou o ministro da Economia saudita, Mohammed al-Jadaan, em entrevista coletiva, ao fim da reunião. A Arábia Saudita é a atual presidente do G20.
As autoridades também reafirmaram o compromisso de resolver diferenças em relação à taxação de serviços digitais e chegar a uma solução consensual e ampla neste ano. Disseram que esperam ver propostas de reformas fiscais internacionais até outubro, quando se reunirão novamente.
"A taxação justa de empresas internacionais e grandes grupos digitais é mais urgente do que nunca”, disse o ministro da Economia da Alemanha, Olaf Scholz, após a reunião.
Por Marwa Rashad e Andrea Shalal - Repórteres da Reuters - Riad e Washington
Autoridades financeiras do G20, grupo das 20 maiores economias do mundo, prometeram, nesse sábado (18), continuar usando "todas as ferramentas de políticas possíveis" para enfrentar a pandemia do novo coronavírus e reforçar a economia global, alertando que as perspectivas ainda são muito incertas.
Em comunicado divulgado depois da reunião virtual do G20, ministros da Economia e autoridades de bancos centrais disseram que a economia global se recuperaria, à medida que os países passem por reaberturas graduais, mas acrescentou que mais medidas seriam necessárias para garantir crescimento.
"Estamos determinados a continuar usando todas as ferramentas de políticas disponíveis para proteger a vida das pessoas, os empregos e as rendas, apoiando a recuperação da economia global e melhorando a resistência do sistema financeiro, e também se resguardando contra riscos negativos", acrescentaram no comunicado.
A covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, infectou mais de 14,14 milhões de pessoas e matou 596.576, segundo contagem da Reuters. Os Estados Unidos, responsáveis pela maior economia do mundo, lideram a lista de mortes pelo vírus.
As quarentenas para conter a disseminação da doença causaram graves perturbações à economia global e estão atingindo mais os países mais pobres.
Autoridades econômicas do G20 informaram que 42 dos 73 países mais pobres pediram o congelamento do pagamentos de dívidas bilaterais até o fim do ano, um total de US$ 5,3 bilhões.
Refletindo preocupações levantadas pelo Banco Mundial de que a China, membro do G20 e maior credor dos países em desenvolvimento, não estava participando totalmente, os oficiais pediram que todos os credores bilaterais implementassem a Iniciativa de Suspensão de Serviço de Dívida (DSSI, sigla em inglês) de maneira completa e transparente.
Eles também "encorajaram veementemente" credores privados a participar em termos similares e disseram que considerariam estender o congelamento das dívidas até a segunda metade de 2020.
Credores privados não receberam pedidos formais de países para a suspensão do serviço de dívidas sob a iniciativa do G20, afirmou o Instituto Internacional Financeiro (IIF), na quarta-feira (15), antes da reunião desse sábado.
"Nós encorajamos os investidores do setor privado a participar disso, mas precisamos ter muito cuidado para não interferir em acordos privados", afirmou o ministro da Economia saudita, Mohammed al-Jadaan, em entrevista coletiva, ao fim da reunião. A Arábia Saudita é a atual presidente do G20.
As autoridades também reafirmaram o compromisso de resolver diferenças em relação à taxação de serviços digitais e chegar a uma solução consensual e ampla neste ano. Disseram que esperam ver propostas de reformas fiscais internacionais até outubro, quando se reunirão novamente.
"A taxação justa de empresas internacionais e grandes grupos digitais é mais urgente do que nunca”, disse o ministro da Economia da Alemanha, Olaf Scholz, após a reunião.
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