Estudo da FecomercioSP aponta que R$ 151 bilhões tiveram como destino o consumo varejista
O auxílio emergencial ajudou a manter mais ativa a economia ao integrar um benefício financeiro à receita de famílias de classes de renda mais baixas da população, durante a pandemia de covid-19. Isso porque parte do dinheiro foi usado para pagar dívidas e contas mensais, enquanto outro montante foi destinado ao comércio varejista, para aquisição de diferentes produtos.
Os pagamentos do programa, inicialmente previsto para vigorar por três meses – com o valor individual de R$ 600 por parcela –, foi estendido por mais dois, vigorando no período de abril a agosto deste ano. O total injetado no auxílio emergencial deve ultrapassar os R$ 190 bilhões, alcançando mais de 63 milhões de pessoas no Brasil, segundo dados do Portal da Transparência.
O auxílio foi destinado, na sua totalidade, a uma faixa de renda mais baixa, que tem como característica a elevada propensão ao consumo, as chamadas classes de renda D e E. De acordo com a Pesquisa de Orçamento Familiar, do IBGE, em cada unidade federativa, em média, aproximadamente 78% da renda dessas classes são destinadas ao consumo de bens, e 22%, a serviços, como transporte, aluguéis, dívidas, etc.
Com base nesses dados, estudo da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) aponta que R$ 151 bilhões do auxílio emergencial tiveram como destino o consumo varejista, ou seja, 79,5% dos mais de R$ 190 bilhões pagos pelo programa do governo federal.
Em um cenário sem o auxílio emergencial, a estimativa era de que o comércio varejista encerraria o ano com perdas no faturamento de R$ 293 milhões. No entanto, com o programa, a queda deve ficar em pouco mais de R$ 141 milhões, conforme a tabela a seguir.
O resultado, ainda que negativo, para o acumulado do ano no varejo é reflexo do fechamento do comércio em diversas cidades brasileiras, dos aumentos do desemprego e da incerteza dos consumidores diante do futuro. Apesar disso, o auxílio emergencial reduziu pela metade o prejuízo que seria imposto ao consumo no Brasil e no Estado de São Paulo.
Estado de São Paulo
Segundo dados oficiais, em torno de R$ 18,5 bilhões serão destinados à população paulista como auxílio emergencial ao longo do ano. Diante desse dado, o impacto desse pagamento evitou que a queda de vendas do comércio estadual paulista atingisse quase 8% neste ano, reduzindo a projeção para 5,4%. Isso significa que o prejuízo do varejo poderia alcançar quase R$ 60 bilhões, aprofundando ainda mais o grave cenário.
O auxílio emergencial ajudou a manter mais ativa a economia ao integrar um benefício financeiro à receita de famílias de classes de renda mais baixas da população, durante a pandemia de covid-19. Isso porque parte do dinheiro foi usado para pagar dívidas e contas mensais, enquanto outro montante foi destinado ao comércio varejista, para aquisição de diferentes produtos.
Os pagamentos do programa, inicialmente previsto para vigorar por três meses – com o valor individual de R$ 600 por parcela –, foi estendido por mais dois, vigorando no período de abril a agosto deste ano. O total injetado no auxílio emergencial deve ultrapassar os R$ 190 bilhões, alcançando mais de 63 milhões de pessoas no Brasil, segundo dados do Portal da Transparência.
O auxílio foi destinado, na sua totalidade, a uma faixa de renda mais baixa, que tem como característica a elevada propensão ao consumo, as chamadas classes de renda D e E. De acordo com a Pesquisa de Orçamento Familiar, do IBGE, em cada unidade federativa, em média, aproximadamente 78% da renda dessas classes são destinadas ao consumo de bens, e 22%, a serviços, como transporte, aluguéis, dívidas, etc.
Com base nesses dados, estudo da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) aponta que R$ 151 bilhões do auxílio emergencial tiveram como destino o consumo varejista, ou seja, 79,5% dos mais de R$ 190 bilhões pagos pelo programa do governo federal.
Em um cenário sem o auxílio emergencial, a estimativa era de que o comércio varejista encerraria o ano com perdas no faturamento de R$ 293 milhões. No entanto, com o programa, a queda deve ficar em pouco mais de R$ 141 milhões, conforme a tabela a seguir.
O resultado, ainda que negativo, para o acumulado do ano no varejo é reflexo do fechamento do comércio em diversas cidades brasileiras, dos aumentos do desemprego e da incerteza dos consumidores diante do futuro. Apesar disso, o auxílio emergencial reduziu pela metade o prejuízo que seria imposto ao consumo no Brasil e no Estado de São Paulo.
Estado de São Paulo
Segundo dados oficiais, em torno de R$ 18,5 bilhões serão destinados à população paulista como auxílio emergencial ao longo do ano. Diante desse dado, o impacto desse pagamento evitou que a queda de vendas do comércio estadual paulista atingisse quase 8% neste ano, reduzindo a projeção para 5,4%. Isso significa que o prejuízo do varejo poderia alcançar quase R$ 60 bilhões, aprofundando ainda mais o grave cenário.
Fechamento de empresas
O estudo da FecomercioSP também revela dados preocupantes sobre a realidade das empresas durante a pandemia no País, em especial as de pequeno porte. Para saber sobre esse assunto, clique aqui.
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Fonte: FecomercioSP
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