Iɴғᴏʀᴍᴀᴄ̧ᴀ̃ᴏ ᴇ́ ᴄᴏɪsᴀ sᴇ́ʀɪᴀ

Outubro Rosa: mastologista reforça necessidade do diagnóstico precoce do câncer de mama

Ainda de acordo com o médico, a quarentena acabou prejudicando o deslocamento de pacientes para realização do tratamento dessas doenças mais graves

Foto : Metropress

O mastologista e diretor do grupo CAM, Augusto Tufi Hassan, reforçou a necessidade de manter os cuidados com a saúde em meio à pandemia de coronavírus. Ele falou das campanhas sobre o Outubro Rosa, que alerta para os riscos do câncer de mama na população. "Está sendo projetado para 2020 66 mil novos casos de câncer de mama no Brasil. Se essas pessoas que vieram a ter ou que tenham o câncer e não se apresentam para fazer um diagnóstico para seu médico, a tendência da doença é aumentar. O câncer de mama tem um processo evolutivo, ele não para. Muitas vezes, quando o paciente chega ao seu consultório, ela perdeu a chance de fazer um tratamento mais simples e reduzido porque perdeu a chance de fazer um diagnóstico precoce", afirmou Tufi Hassan, em entrevista a Mário Kertész na manhã de hoje (2), na Rádio Metrópole.

"Só se falou em Covid como se as outras doenças desaparecessem. Não tem mais infarto, acidente de carro, derrame cerebral, câncer nenhum e só tem Covid. Essa não é a realidade. Temos todas essas doenças e mais o Covid. Os pacientes não pode deixar de ficarem atentos para fazer seu diagnóstico precoce", acrescentou.

Ainda de acordo com o médico, a quarentena acabou prejudicando o deslocamento de pacientes para realização do tratamento dessas doenças mais graves. "Independente de alguns pacientes do interior não terem recursos para chegar até Salvador em carros próprios, isso impactou. Você interrompe um tratamento extremamente essencial numa doença extremamente grave. Pacientes da capital se recolheram com medo. Criou-se uma fobia de tal sorte que as pessoas passaram a ter um medo impressionante em relação ao Covid. Estávamos preparados desde o início da pandemia para receber os pacientes com segurança. Infelizmente isso é uma realidade, porque vai repercutir no fim da linha, com um índice de mortalidade ainda maior", afirmou o especialista do grupo CAM.

(Metro1 | Por Matheus Simoni)

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