Por nova onda da Covid-19, Paris anuncia fechamento de bares e estabelece novos protocolos para restaurantes

Crédito da Foto: Pixabay


O chefe da Polícia de Paris, Didier Lallement, confirmou em uma coletiva de imprensa, nesta segunda-feira (5/10), que os bares da capital francesa serão fechados a partir de amanhã para tentar conter um novo avanço da pandemia do coronavírus.

Além dos estabelecimentos, os restaurantes precisarão seguir um novo protocolo, mais restrito, para continuarem funcionando. As novas regras valerão por 15 dias e ainda incluem o veto de consumo de bebidas alcoólicas nas ruas.

Paris também determinou o fechamento de estádios e piscinas públicas para o público em geral, podendo receber apenas menores de idade, e a proibição de eventos com mais de mil pessoas.

Os protestos estão liberados, desde que obedeçam as regras sanitárias vigentes, mas estão vetadas as manifestações estudantis noturnas. Também estão proibidas aglomerações com mais de dez pessoas nas ruas, como em filas de mercados ou restaurantes.

O governo da capital francesa está incentivando os moradores a só saírem de casa de maneira individual e reforçando o pedido para que trabalhem de maneira remota. Lallement falou que ao final dos 15 dias, será feita uma "verificação com a máxima transparência" sobre a evolução dos dados da pandemia e um novo anúncio será realizado.

"É uma nova etapa e precisamos estar à altura do desafio. A epidemia está andando muito rápida e precisamos frear para evitar que o nosso sistema de saúde não fique sobrecarregado", acrescentou o chefe da polícia.

A França vem enfrentando um aumento exponencial dos casos de coronavírus desde o início de agosto. Apesar do número de contágios chegar a ser entre duas e três vezes maior do que a média registrada no ápice da pandemia, entre março e maio, a quantidade de vítimas da doença é bastante menor. Ontem (4/10), o país bateu seu próprio recorde de novos casos em 24 horas, com mais de 17 mil contaminações no período. No ápice, o maior dia havia sido em 31 de março, com pouco mais de 7,5 mil novos casos.

(AratuOn, com informações do UOL)

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