O dia 29 de novembro ficará marcado para sempre na história do futebol de uma forma muito triste. O acidente aéreo que envolveu o time da Chapecoense completa quatro anos neste domingo (considerando o horário brasileiro – seria no dia 28 na Colômbia). O desastre antes da final da Copa Sul-americana deixou 71 mortos e diversas famílias desamparadas e um sentimento de revolta.
Em função da pandemia do coronavírus, a Chapecoense anunciou apenas ações pontuais neste ano para recordar a tragédia. As principais lembranças serão feitas através das redes sociais. Antes da partida deste sábado pela Série B do Brasileiro, a atual equipe exibiu uma faixa sobre o terrível acontecimento na Colômbia.
Em relação às vítimas, segundo o Blog Lei em campo, a Chapecoense fechou um novo acordo com as famílias em julho deste ano através de uma intermediação do Tribunal Regional do Trabalho de Santa Catarina (TRT-SC), até porque a queda de divisão (da Série A para a B) foi um duro golpe nas receitas do clube. No entanto, nenhuma família conseguiu ainda receber a indenização da seguradora da empresa LaMia, a responsável pelo voo
Lutando pelas indenizações na justiça, cada família impactada pela tragédia pode ter direito a cerca de 4 a 5 milhões de dólares, segundo os advogados. As seguradoras Aon, Tokio Marine Kiln e Bisa seriam as responsáveis pelas apólices de seguro.
No ano passado, logo na semana em que o desastre completou três anos, a Chapecoense confirmou seu rebaixamento para a Série B do Brasileiro, o primeiro de sua história, após perder para o Botafogo.
Agora, a equipe do interior catarinense apresenta sinais de reação. Líder da Série B do Campeonato Brasileiro, a Chape tem grandes chances de retornar à elite do futebol brasileiro em 2021.
Sobreviventes:
Alan Ruschel – lateral da Chapecoense
Jakson Follman – ex-goleiro da Chapecoense
Neto – ex-zagueiro da Chapecoense
Rafael Henzel – jornalista (faleceu em março de 2019, vítima de ataque cardíaco)
Erwin Tumiri – técnico da aeronave
Xemena Suarez – comissária de bordo
Entre os jogadores que sobreviveram, apenas o Alan Ruschel voltou a jogar futebol e atualmente é capitão da equipe de Chapecó, que disputa a série B do Brasileirão.
Neto, em virtude das dores na coluna, não conseguiu voltar a jogar futebol e anunciou aposentadoria no fim do ano passado aos 34 anos.
Follman atualmente é embaixador da Chapecoense e ingressou na carreira musical, no ano passado venceu o PopStar programa musical da Globo.
Xemena Suarez, neste ano, voltou a atuar em voos como comissionária, após um período difícil, onde ficou em depressão.
Erwin Tumiri, voltou a atuar como técnico de aeronave, ele trabalha numa empresa aérea na Bolívia.
(Com informações da Gazeta Esportiva)
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