Alimento, rico em flavonoides, é opção para muitos que sofrem com a ansiedade, mas deve ser consumido com atenção
O chocolate pode ser visto como um vilão na dieta, mas a verdade é que ele possui vários benefícios que são capazes de tira-lo da lista de alimentos proibidos. Rico em flavonoides, o doce tem o poder de aliviar a ansiedade, prevenir a depressão, promover bom humor e bem-estar, além de ajudar na concentração e no raciocínio.
Não existe um consenso quanto a quantidade diária que pode ser consumida, mas é preciso ter atenção especial principalmente em relação ao tipo de chocolate. A nutricionista Camila Ávila, professora na Faculdade Estácio, dá algumas dicas para o consumo consciente do chocolate. E atenta para a lista de ingredientes.
— É importante ficarmos de olho na lista de ingredientes, o chocolate com maior concentração de açúcar refinado e gordura hidrogenada será mais prejudicial. Portanto na hora da compra lembre-se: o primeiro item deve ser cacau, massa de cacau ou manteiga de cacau e o açúcar deve estar mais para o fim da lista de ingredientes.
Dicas para comprar chocolate:
:: Dê preferência aos chocolates com maior concentração de cacau.
:: Evite aqueles que possuam em sua fórmula adoçantes como sacarina, ciclamato e aspartame.
:: Compre o que tiver menor quantidade de açúcar. Mesmo que tenha 70% de teor de cacau, é preciso evitar aqueles que têm o açúcar em primeiro lugar na lista de ingredientes.
:: Evite também aqueles que possuam gordura vegetal hidrogenada (a chamada gordura “trans”) ou que contenham gordura anidra de leite.
:: Evite os chocolates brancos. Apesar de não conter cafeína, o doce não tem adição de cacau. A produção é feita basicamente com manteiga de cacau. O chocolate branco também contém grandes quantidades de açúcar.
:: Mesmo sem um consenso geral acerca da quantidade de chocolate ideal para uma dieta balanceada, o Ministério da Saúde recomenda a ingestão máxima de 30g diárias.
:: Para crianças, é bom que você saiba que o chocolate precisa ter, pelo menos, 50% de teor de cacau em sua composição e ser livre de açúcares.
A especialista alerta que a introdução de açúcar na alimentação das crianças não deve jamais ser feita antes dos 2 anos de idade. Camila também ressalta as consequências do consumo em excesso.
— O consumo exagerado do doce pode ocasionar aumento de peso, da glicemia e triglicerídeos, elevação da pressão arterial, hipercolesterolemia, diabetes tipo 2, doenças coronarianas, entre outros problemas.
Conheça tipos de chocolate e suas principais diferenças:
- Chocolate branco - não tem cacau e tem mais açúcar e gordura.
- Chocolate ao leite - é o mais comum e possui cacau, leite e açúcar em sua composição.
- Chocolate Ruby ou rosa - é um novo tipo de chocolate que contém 47,3 % de cacau, leite e açúcar. Sua coloração rosa é natural, pois é feita a partir do grão de cacau Ruby, e não possui aromatizantes nem corantes. Além disso, tem um sabor característico de frutos vermelhos.
- Chocolate meio amargo - é o que tem 40 a 55% de cacau, pouca quantidade de manteiga de cacau e açúcar.
- Chocolate negro ou amargo - é o que tem mais cacau, entre 60 a 85%, e menos açúcar e gordura.
Fonte: NSC Total
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