Foto: GovBa/Sesab |
Agência Brasil | Por Léo Rodrigues
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) entregou nesta sexta-feira mais 5,9 milhões de doses da vacina desenvolvida em parceria entre a Universidade de Oxford e a farmacêutica inglesa AstraZeneca contra a covid-19 ao Programa Nacional de Imunizações (PNI). Outras 600 mil estão previstas para serem repassadas na segunda-feira (31).
De acordo com a instituição, maio se tornará o mês com o maior número de doses entregues desde o início da produção, com 21 milhões de doses entregues no total.
Segundo a Fiocruz, parte das vacinas que serão entregues no próximo mês estão em processamento final. Outra parte já está sendo submetida aos diferentes estágios de controle de qualidade. “Estão garantidas mais aproximadamente 18,5 milhões de doses, que sustentarão entregas semanais até 3 de julho”, informou a instituição em nota.
Com os últimos dois repasses de maio, a Fiocruz irá totalizar 47,6 milhões de doses entregues desde o início do ano. Esse volume inclui 4 milhões que foram importadas prontas da Índia e que começaram a chegar ao Brasil em janeiro, antes da instituição científica brasileira iniciar sua produção.
Insumo
Por enquanto, o Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA), insumo mais importante para a produção da vacina, ainda está sendo importado. No fim de abril, a Anvisa deu aval para que a Fiocruz também possa fabricar o insumo. Assim, a expectativa é de que, em breve, a produção esteja 100% nacionalizada.
Na semana passada, a falta do IFA chegou a provocar a paralisação da fabricação das vacinas. Os trabalhos, que estavam suspensos no dia 20 de maio, foram retomados na terça-feira (25), após desembarcar no Brasil um novo carregamento do insumo proveniente da China.
Para dar sequência à produção, a Fiocruz tenta acelerar o recebimento das novas levas do IFA. “Com a capacidade de produção que a instituição já atingiu, caso a próxima remessa chegue ainda no início de junho, será possível aumentar as entregas do mês”, informou.
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