Foto: divulgação |
“O Banco permite a comparação automática entre diversos perfis genéticos inseridos no seu sistema”, explicou o perito criminal da Coordenação de Genética Forense do Laboratório Central de Polícia Técnica, Luis Rogério Machado, ao esclarecer que essas ossadas não têm expectativas de serem identificadas por outro método.
O DPT iniciou a coleta do material biológico dos familiares em junho de 2021, com o lançamento da Campanha Nacional de Coleta de DNA de Familiares de Pessoas Desaparecidas. A partir de janeiro do mesmo ano começaram as inserções das amostras de ossadas não identificadas pelos Institutos Médicos Legais (IMLs).
Até o momento o Banco da Bahia já conta com 153 perfis inseridos. “Embora estejamos no início dos trabalhos, nós já conseguimos o primeiro resultado positivo”, completou Luis Rogério.
De acordo com a Coordenação de Genética Forense, até o final do ano, 250 amostras de ossadas devem ser incluídas. Considerando o tipo de material, prioritariamente utilizado nestes casos, a extração de DNA pode demorar um pouco mais. “São amostras antigas e que, no geral, estão mais deterioradas, tornando o processo de extração mais complexo”, finalizou o perito.
Quanto aos familiares, aqueles que já passaram pela entrevista com a Coordenação de Antropologia Forense do Instituto Médico Legal Nina Rodrigues e ainda não realizaram a coleta, devem agendar os procedimentos através do telefone 3116-8622.
Para quem está com um familiar desaparecido e ainda não procurou uma unidade policial, a orientação é procurar o Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa para prestar queixa e ser encaminhado ao DPT.
Fonte: Ascom/DPT
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