Genial/Quaest: Lula tem 47% dos votos totais e Bolsonaro 42%

Foto: montagem Diário Tancredense

Divulgada nesta quarta-feira (19), pesquisa eleitoral Genial/Quaest aponta que a distância entre os candidatos à Presidência Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL) caiu para cinco pontos percentuais na intenção de votos totais, a 11 dias do segundo turno. No último levantamento, a diferença era de 8%. A pesquisa foi realizada com o novo método chamado "likely voter model", saiba mais abaixo. 

Veja os números do levantamento:

Votos totais

  • Luiz Inácio Lula da Silva (PT) - 47%
  • Jair Bolsonaro (PL) - 42%
  • Nulo/branco/não votarão -6 %
  • Não sabe/indecisos - 5%

 Votos válidos

  • Luiz Inácio Lula da Silva (PT) - 53%
  • Jair Bolsonaro (PL) - 47%

Quando esses dados são ponderados em relação ao grupo de eleitores com maior probabilidade de comparecer no dia da votação ("likely voter model"), Lula aparece com 52,8% dos votos válidos contra 47,2% de Bolsonaro. 


Metodologia 


Esse foi o terceiro levantamento da Genial/Quaest para a corrida presidencial no segundo turno. De acordo com o instituto foram ouvidas 2.000 pessoas com mais de 16 anos entre os dias 16 e 18 de outubro, em entrevistas nas casas dos eleitores em 27 estados. O nível de confiança da pesquisa é de 95%, com margem de erro máxima de 2%, para cima ou para baixo, em relação ao total da amostra.

Novo modelo adotado nas pesquisas da Genial Quaest 

O novo modelo, chamado em inglês de "likely voter model", usa dados ponderados em relação a um grupo de eleitores que inicialmente iriam se abster, mas que têm maior chance de comparecer no dia da votação - 30 de outubro. Felipe Nunes, diretor da Quaest, detalhou o novo modelo adotado que gera mais um cenário da disputa.

"Esse procedimento visa minimizar os efeitos que a abstenção não-aleatória entre os subgrupos do eleitorado tem causado na capacidade de os institutos estimarem votos nas urnas. Muito mais gente diz que vai votar do que realmente vota, então não é suficiente perguntar às pessoas se elas vão votar e subtraí-las da amostra para se obter estimativas precisas para o subconjunto de entrevistados que são mais representativos do provável eleitorado válido", afirmou Felipe Nunes, via redes sociais.

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