CBF homenageia Galvão Bueno em sorteio da Copa Betano do Brasil

Créditos: Thais Magalhães/CBF

A CBF fez nesta terça-feira (2) uma homenagem a um ícone da transmissão esportiva, Galvão Bueno, conhecido por seu estilo vibrante de narrar jogos de futebol e também corridas de F-1 e competições de várias modalidades.

Autor de bordões que pontuam parte da história da Seleção Brasileira e com um currículo que inclui a cobertura de 13 Copas do Mundo, o jornalista recebeu das mãos do dirigente uma placa alusiva à sua trajetória profissional. O evento foi realizado no auditório da sede da entidade, onde houve o sorteio das oitavas de final da Copa Betano do Brasil.

Ao agradecer pela honraria, Galvão relembrou de momentos marcantes de sua carreira e citou a narração do tetracampeonato como o ponto alto dos 42 anos por que passou na TV Globo. Ele disse ainda que pretende cobrir pelo menos mais duas Copas do Mundo.

Créditos: Thais Magalhães/CBF

Em seguida, Ednaldo enfatizou que a homenagem era de todos os torcedores brasileiros e fez questão de reafirmar seu compromisso com a lisura e a transparência na gestão da CBF.

“Muitas vezes, Galvão, a gente pode não saber ao certo o que vai fazer, mas, no meu caso, eu tenho convicção daquilo que não vou fazer na condução da CBF. Nada de coisas ilícitas, nada que esteja fora de sintonia com os anseios da sociedade brasileira. Tudo com lisura e transparência. Isso diz respeito à minha dignidade”, disse o Presidente da CBF.

“Até hoje enfrento o racismo no dia a dia em todos os locais. Convivo com isso desde os 8 anos, o que me leva a se juntar àqueles que não tem voz para se defender. Estamos na CBF propondo bandeiras que a sociedade exige não só contra o racismo como contra qualquer forma de discriminação. Estou sempre de cabeça erguida, praticando aquilo que é legal, que é correto.”

Com os dizeres “Ao Pelé da voz e da emoção do torcedor brasileiro”, a placa traz a foto estilizada de Galvão estampada numa silhueta que copia os traços do emblema da CBF.

Aos 72 anos, o narrador, que deixou recentemente a Globo e se lançou em novos desafios para fazer transmissões digitais, tem uma trajetória única no jornalismo esportivo brasileiro.

Galvão começou no rádio, em 1974, mais exatamente na Rádio Gazeta, de onde migrou rapidamente para a TV Gazeta. Em 1978, participou das transmissões de jogos do Mundial da Argentina, pela TV Record, como comentarista. Na sequência, trabalhou na Bandeirantes, já atuando como narrador.

A Globo o contratou em 1981 e, desde então, ele passou a criar uma conexão particular com a torcida e a Seleção Brasileira, numa tríade que deu glamour às conquistas do tetra e do pentacampeonato mundial.

Informações da Ascom/CBF


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