Morre Thomas Hartmann referência do cacau
A Bahia perdeu um dos nomes intrinsicamente ligados ao cacau no século passado e começo deste. Thomas Hartmann foi um dos primeiros executivos de destaque na indústria do cacau. Nascido na Hungria, ele trabalhou na Chadler e na Barreto de Araújo, onde foi diretor comercial por muitos anos.

Dono de uma grande credibilidade no mercado, ele formatou a Concauba, onde instituiu a contagem interna de safra de cacau, sendo por muitos anos a principal referência dos produtores. Thomas coletava semanalmente os dados e distribuía sem distinção para as pessoas ligadas à cadeia do cacau.
Um AVC há três anos, levou Hartmann a deixar a atividade, assim como a coluna que assinou por muitos anos no suplemento Rural do jornal A Tarde e no portal Mercado do Cacau. Um dos empresários que sempre teve Hartmann como referẽncia, Paulo Peixinho comentou a perda para o setor.
"Thomas Hartmann era uma pessoa que merece ser lembrada, um húngaro que tinha o Brasil e a Bahia como sua terra. Era uma pessoa inteligente, direto e trabalhador, às vezes muito sincero. Era produtor em Ubaitaba e tínhamos em comum a paixão pelo mercado de cacau e pelo cacau".
"Era uma pessoa que nunca entendeu a divisão entre indústria e comerciante", conta Peixinho. "No início da década de 80, ele disse que ou os bagueiros, ou seja, exportadores, se unem ou vão todos acabar". Era um visionário.

Dono de uma grande credibilidade no mercado, ele formatou a Concauba, onde instituiu a contagem interna de safra de cacau, sendo por muitos anos a principal referência dos produtores. Thomas coletava semanalmente os dados e distribuía sem distinção para as pessoas ligadas à cadeia do cacau.
Um AVC há três anos, levou Hartmann a deixar a atividade, assim como a coluna que assinou por muitos anos no suplemento Rural do jornal A Tarde e no portal Mercado do Cacau. Um dos empresários que sempre teve Hartmann como referẽncia, Paulo Peixinho comentou a perda para o setor.
"Thomas Hartmann era uma pessoa que merece ser lembrada, um húngaro que tinha o Brasil e a Bahia como sua terra. Era uma pessoa inteligente, direto e trabalhador, às vezes muito sincero. Era produtor em Ubaitaba e tínhamos em comum a paixão pelo mercado de cacau e pelo cacau".
"Era uma pessoa que nunca entendeu a divisão entre indústria e comerciante", conta Peixinho. "No início da década de 80, ele disse que ou os bagueiros, ou seja, exportadores, se unem ou vão todos acabar". Era um visionário.
Fonte: A Região.com.br
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