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Foto: :Tomaz Silva/Agência Brasil |
Apesar do impacto da internet, candidatos às eleições municipais deste ano ainda confiam em materiais impressos para aumentar sua visibilidade entre os eleitores. Dados do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) revelam que foram gastos R$ 922 milhões em panfletos e adesivos, e esse montante deve crescer até o final do período eleitoral. Os candidatos têm até 16 de novembro para apresentar suas prestações de contas. Até o dia 3 de outubro, os investimentos em materiais impressos somavam R$ 697 milhões em panfletos e R$ 225 milhões em adesivos.
Esses gastos em impressos são quase sete vezes superiores ao investimento em impulsionamento digital, que totaliza apenas R$ 143 milhões, mesmo com 160 milhões de brasileiros acessando a internet principalmente por celulares. Além disso, a utilização do PIX para pagamentos de materiais impressos e adesivos alcançou R$ 10,2 milhões e R$ 2,2 milhões, respectivamente, sendo esta a primeira eleição municipal em que essa forma de pagamento é permitida.
A legislação eleitoral proíbe a distribuição de panfletos nas proximidades dos locais de votação no dia da eleição. Os eleitores podem apoiar candidatos de forma "silenciosa", utilizando bandeiras e outros itens, mas sem propagandas ostensivas. A resolução 23.610 do TSE permite o uso de adesivos microperfurados cobrindo o para-brisa traseiro dos veículos, enquanto outros locais não podem exceder meio metro quadrado, sob pena de serem considerados publicidade irregular.
Desde o início da propaganda eleitoral, em 16 de agosto, o aplicativo Pardal, da Justiça Eleitoral, registrou 75 mil denúncias de irregularidades em todo o país até 3 de outubro. As denúncias englobam temas como compra de votos e crimes eleitorais, com os eleitores de São Paulo liderando as reclamações, seguidos por Minas Gerais e Rio de Janeiro.
Com informações do Portal R7.COM
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