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| Reprodução/DOL |
A pressão arterial, frequentemente vista apenas como um número no prontuário, ganhou um novo patamar de atenção. Durante o 80º Congresso Brasileiro de Cardiologia, realizado nesta quinta-feira (18), foi divulgada uma diretriz que altera a forma como médicos e pacientes devem interpretar os valores de pressão.
Segundo o documento, leituras entre 120-139 mmHg (sistólica) e/ou 80-89 mmHg (diastólica), antes consideradas “normais limítrofes”, passam a ser classificadas como pré-hipertensão. A mudança exige monitoramento mais rigoroso e a adoção de medidas preventivas para evitar a progressão para hipertensão.
A atualização foi elaborada em conjunto pela Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN) e Sociedade Brasileira de Hipertensão (SBH).
🔎 Meta de Tratamento Mais Agressiva
Além da nova classificação, a diretriz estabelece que todos os hipertensos devem buscar manter a pressão abaixo de 130/80 mmHg, independentemente de idade, sexo ou presença de outras doenças. O objetivo é reduzir o risco de infarto, AVC e insuficiência renal.
De acordo com especialistas, a pressão ideal passa a ser 120/70 mmHg, reforçando a importância de acompanhamento médico e de hábitos de vida saudáveis. “Mesmo valores que antes eram aceitos como normais podem representar risco se não forem monitorados”, alerta a SBC.
🌍 Alinhamento com Padrões Internacionais
As mudanças seguem a tendência de outras sociedades médicas ao redor do mundo, como o Congresso Europeu de Cardiologia, e reforçam orientações para alimentação equilibrada, prática de exercícios físicos e controle do estresse como medidas-chave para o controle da pressão arterial.
📢 Fique Atento
Quem se enquadra nos novos critérios deve conversar com um médico, realizar aferições periódicas e, se necessário, adotar mudanças no estilo de vida ou iniciar tratamento para evitar complicações.

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