Despesas projetadas para o ano estão temporariamente acima do limite e já são programados ajustes para diminuir custos
Foto: José Cruz / Agência Brasil |
O secretário especial de Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues, disse nesta sexta-feira (22) que a redução da estimativa do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), de 3,1% para 1,8%, para 2020 apertará o teto de gastos para 2021.
O Relatório Bimestral de Avaliação de Receitas e Despesas, enviado ontem ao Congresso, desenquadrou gastos federais em relação ao teto de gastos. O total de despesas sujeitas ao teto é R$ 1,963 bilhão, acima do limite de R$ 1,456 trilhão. O secretário de Orçamento Federal, George Soares, ressaltou, porém, que o estouro do limite é temporário e que o teto de gastos será cumprido à medida que os próximos relatórios, trouxerem ajustes novos para que as despesas federais encerrem o ano reenquadradas ao limite.
Soares destacou que os dois principais ajustes que trarão a despesa para dentro do teto, são o encolhimento na despesa de pessoal, que diminuirá R$ 5,8 bilhões, e uma redução de R$ 2,3 bilhões por mês (de abril a junho) na verba do Bolsa Família, que migrou temporariamente para o auxílio emergencial.
Fonte: Metro1
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