Eleições 2020: PT não elege prefeito em capitais pela 1ª vez desde a redemocratização

Em 2020, o Partido dos Trabalhadores (PT) não elegeu prefeito em nenhuma das capitais do Brasil pela primeira vez desde a redemocratização.

Das 15 cidades em que disputava o 2º turno das eleições municipais, realizado neste domingo (29), a sigla foi derrotada em 11, sendo duas capitais (Recife e Vitória).

A legenda só conseguiu eleger em 2º turno os prefeitos de Juiz de Fora (MG), Contagem (MG), Diadema (SP) e Mauá (SP). O partido era o que tinha mais candidatos na disputa neste 2º turno.

As eleições em Macapá, suspensas em razão do apagão, ainda vão acontecer.

Em 2016, o partido perdeu em diversas cidades, ficando com apenas 254 prefeituras. Neste ano, o partido termina a eleição com 183 prefeituras, menor número em 16 anos.

Candidatos a prefeito apoiados por Bolsonaro saem derrotados no 2º turno; nesta eleição, só 2 de 13 saíram vitoriosos

Os dois candidatos a prefeito apoiados pelo presidente Jair Bolsonaro que disputavam o 2º turno na eleição deste domingo (29) saíram derrotados das urnas. Crivella (Republicanos), no Rio, e Capitão Wagner (PROS), em Fortaleza, não se elegeram.

Na reta final da campanha eleitoral, Bolsonaro fez "lives" no Palácio Alvorada para pedir votos para 13 candidatos a prefeito, além de outros candidatos a vereador e uma candidata ao Senado por MT (o estado teve eleição suplementar para a vaga aberta após a cassação de Selma Arruda, no ano passado

Dos 13 candidatos a prefeito apoiados pelo presidente, 11 saíram derrotados (sendo 9 no 1º turno). Apenas dois foram eleitos no país

Não eleitos no 2º turno

Marcelo Crivella (Republicanos), atual prefeito do Rio de Janeiro e apoiado por Bolsonaro, perdeu a eleição no 2º turno para Eduardo Paes (DEM)

Em Fortaleza (CE), o candidato apoiado por Bolsonaro, capitão Wagner (PROS), foi vencido no segundo turno por Sarto (PDT).

Não eleitos no 1º turno

Em São Paulo (SP), o candidato apoiado por Bolsonaro era Celso Russomano (Republicanos), que ficou em quarto lugar, com 10,50% dos votos.

Em Belo Horizonte (MG), o candidato Bruno Engler (PRTB), apoiado por Bolsonaro, teve menos de 10% dos votos.

No Recife (PE), delegada Patrícia (PODE), apoiada por Bolsonaro, ficou em quarto lugar na disputa.

Em Manaus (AM), Coronel Menezes (Patriotas) ficou em quinto lugar, com 11,32% dos votos.

Em Santos (SP), o candidato Ivan Sartori (PSD) também foi derrotado. A cidade teve uma definição já no 1º turno.

Em Sobral (CE), o candidato de Bolsonaro também perdeu. Oscar Rodrigues (MDB) acabou com 40,77% dos votos.

Em Cabo Frio (RJ), o candidato doutor Serginho recebeu 33,7% dos votos, ficando em segundo lugar na disputa.

Em Cabedelo (PB), a candidata à prefeitura Morgana Macena recebeu 12,2% dos votos. E não se elege

E em Criciúma (SC), a candidata Julia Zanatta (PL) ficou em terceiro lugar, com 7,03% dos voto.

Eleitos

Entre os candidatos às prefeituras apoiados por Bolsonaro, dois se elegeram, ambos no 1º turno

Gustavo Nunes (PSL) venceu a disputa pela prefeitura de Ipatinga (MG). Ele teve 40,90% dos votos.

Em Parnaíba (PI), outro candidato apoiado por Bolsonaro também foi eleito. Mão Santa (DEM) venceu com 68,34% dos votos no domingo (15).

Vereador

Dos 45 vereadores apoiados em 27 cidades, 10 se elegeram e 35 não se elegeram (31 ficaram como suplentes)

Entre os eleitos está Carlos Bolsonaro (Republicanos), que conquistou uma vaga na Câmara Municipal do Rio de Janeiro com 71 mil votos. A votação recorde, esperada para ele este ano, não se confirmou. O candidato mais votado em todo o país foi Eduardo Suplicy (PT), com 167 mil votos.

(COM INFORMAÇÕES DO G1)




 

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