Em 2019, segundo a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), 17,3 milhões de pessoas com dois anos ou mais de idade (8,4% dessa população) tinham alguma das deficiências investigadas, e cerca de 8,5 milhões (24,8%) de idosos estavam nessa condição.
Na população do país com 2 anos ou mais de idade, 3,4% (ou 6,978 milhões) tinham deficiência visual; 1,1% (ou 2,3 milhões) tinham deficiência auditiva, dos quais 22,4% conheciam a Língua Brasileira de Sinais (Libras); 1,2% (ou 2,5 milhões) tinham deficiência mental. Cerca de 3,8% (7,8 milhões) das pessoas de 2 anos ou mais tinham deficiência física nos membros inferiores e 2,7% (5,5 milhões), nos membros superiores.
Apenas 28,3% das pessoas com deficiência em idade de trabalhar (14 anos ou mais de idade) estavam na força de trabalho, ante 66,3% daquelas sem deficiência. Cerca de 67,6% da população com deficiência não tinham instrução ou tinham o ensino fundamental incompleto, percentual que era de 30,9% para as pessoas sem nenhuma das deficiências investigadas.
Cerca de 72,3% dos idosos (pessoas com 60 anos ou mais de idade) tomaram a vacina contra a gripe no período analisado pela PNS. Cerca de 15,5% deles sofreram alguma queda nos 12 meses anteriores à entrevista e 34,6% foram diagnosticados com catarata.
Em 2019, 64,6% dos homens com 15 anos ou mais de idade já haviam sido pais e a idade média desses homens quando o primeiro filho nasceu foi de 25,8 anos. Quanto ao planejamento familiar, a PNS apurou que, entre os homens cuja parceira estava grávida ou o último filho tinha menos de 6 anos, 27,3% daqueles entre 15 a 34 anos gostariam de ter esperado mais para ter o filho e 10,4% daqueles com 35 anos ou mais não queriam ter filho ou não queriam ter mais filhos.
Em 2019, 81,3% das mulheres entre 25 e 64 anos realizaram o exame preventivo para câncer de útero há menos de 3 anos e 6,1% nunca haviam realizado tal exame. Entre as mulheres de 50 a 69 anos, 58,3% haviam feito mamografia há menos de 2 anos, percentual superior ao de 2013 (54,3%). Entre as mulheres de 15 a 49 anos sexualmente ativas nos últimos 12 meses, 80,5% usavam algum método para evitar gravidez e os mais comuns, considerando a eficácia, foram a pílula (40,6%) e a camisinha masculina (20,4%). Cerca de 17,3% das mulheres desse grupo haviam feito laqueadura.
No Brasil, 4,7 milhões de mulheres de 15 anos ou mais de idade deram à luz entre 29 de julho de 2017 e 27 de julho de 2019. No parto, 87,2% delas foram atendidas por médico(a), 10,4% por enfermeiros(as) e 1,0% por parteiras.
A PNS 2019 estimou em 17,3 milhões o número de pessoas de 2 anos ou mais de idade (8,4% dessa população) com pelo menos uma das deficiências investigadas. Dessas pessoas, 14,4 milhões encontravam-se em domicílios urbanos e 2,9 milhões em domicílios rurais.
O maior percentual de pessoas com deficiência era do Nordeste (9,9%), região onde todos os estados tiveram percentuais acima da média nacional. Os percentuais nas demais regiões foram: Sudeste (8,1%), Sul (8,0%), Norte (7,7%) e Centro-Oeste (7,1%).
Entre as crianças de 2 a 9 anos de idade, 1,5% (332 mil) eram pessoas com deficiência, enquanto entre os idosos (60 anos ou mais), esse percentual foi de 24,8% (8,5 milhões). O percentual de homens foi de 6,9% (6,7 milhões) e de mulheres, 9,9% (10,5 milhões).
Na população de 18 anos ou mais de idade com deficiência, 67,6% eram pessoas sem instrução ou com o ensino fundamental incompleto, enquanto entre as pessoas desse grupo etário sem nenhuma das deficiências investigadas, apenas 30,9% tinham esse nível de escolaridade.
Na população de 18 anos ou mais com deficiência, apenas 5,0% tinham nível superior completo, mas entre as pessoas sem deficiência nesse grupo etário, 17,0% tinham essa escolaridade. Ainda nessa população, apenas 16,6% das pessoas com deficiência tinham ensino médio completo ou superior incompleto, contra 37,2% das pessoas sem deficiência.
O nível de ocupação das pessoas de 14 anos ou mais de idade com deficiência foi de 25,4%, enquanto na população em geral foi de 57,0% e, entre as pessoas sem deficiência, de 60,4%.
Em 2019, apenas 28,3% das pessoas com deficiência, na faixa de 14 anos ou mais de idade, estavam na força de trabalho, percentual que era de 66,3% para a população sem deficiência.
Cerca de 15,5% das pessoas de 60 anos ou mais de idade sofreram alguma queda nos 12 meses anteriores à entrevista. Esse percentual foi maior entre as mulheres (18,6%) do que em homens (11,5%). No grupo de 75 anos ou mais (22,3%), as estimativas foram maiores do que nos grupos de 60 a 64 anos (11,3%) e de 65 a 74 anos (14,3%).
Com informações da Agência IBGE de Notícias | Veja matéria completa AQUI
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