A presença da tecnologia é mais do que marcante na sociedade em que vivemos atualmente. As inovações tecnológicas modificaram diversos processos, assim como a maneira como interagimos, nos comunicamos e acessamos informação. Da mesma forma que provoca essas mudanças, a tecnologia tem impacto forte no cenário contemporâneo educacional.
As estratégias pedagógicas que buscam mesclar o meio digital com o presencial são conhecidas como modelos de Ensino Híbrido. No post a seguir, vamos conhecer um pouco mais dessas metodologias, como elas funcionam e como é possível aderir a elas no ambiente educacional.
MODELOS DE ENSINO HÍBRIDO
Existem diversas metodologias pedagógicas que tomam como base a educação híbrida. O foco por trás desse conceito não é somente mesclar a aprendizagem on-line e offline. Trata-se de utilizar o meio presencial e o digital como ferramentas que se complementam, tendo como objetivo deixar as aulas mais ricas para os estudantes, ampliando o engajamento e a qualidade do ensino.
Dentre as variações de modelos de Ensino Híbrido, vamos explorar um pouco mais três vertentes que se destacam: o ensino Flex, o modelo à La Carte e o Virtual Enriquecido.
MODELO FLEX
A metodologia Flex é um dos modelos de Ensino Híbrido que se tem tornado bastante popular durante a pandemia, por proporcionar uma adaptabilidade mais fácil em razão do isolamento social. Aqui, o professor disponibiliza um Guia de Atividades via meio digital, a fim de que o estudante possa realizá-la sozinho ou em grupo.
O foco do modelo Flex é predominantemente digital, tendo como meta trabalhar a independência do estudante, assim como sua habilidade de trabalho em equipe. Isso porque a ideia por trás da metodologia Flex é aliar atividades em grupo e individuais, monitoradas pelo professor quando necessário.
O educador atua mais como um mediador e tutor das atividades, podendo realizar intervenções caso haja necessidade. A Avaliação do Desempenho dos estudantes também é realizada on-line, considerando tanto a perspectiva individual quanto coletiva.
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MODELO À LA CARTE
Um dos modelos de Ensino Híbrido mais dinâmicos e personalizáveis é o à La Carte. Bastante popular nos Estados Unidos, a metodologia se baseia na criação de uma Ata, que organiza os objetivos a serem atingidos e quais os temas deverão ser estudados e aprendidos durante a disciplina. O estudante toma a iniciativa sobre o direcionamento da sua educação, tendo maior flexibilidade para estudar e escolher o que gostaria de aprender durante o percurso curricular.
No modelo à La Carte, geralmente predominam disciplinas eletivas, permitindo que os estudantes possam adaptar sua trajetória educacional. Além disso, as matérias podem ser realizadas tanto virtualmente quanto presencialmente, ficando a critério da turma e do professor responsável pelo encaminhamento da disciplina.
Em algumas instituições de ensino, o modelo à La Carte é adaptado mediante a não disponibilização de disciplinas eletivas on-line, mas os estudantes podem participar de cursos EAD como complementares às disciplinas obrigatórias, oferecendo créditos e pontos extras àqueles que completarem a carga horária.
MODELO VIRTUAL ENRIQUECIDO
O modelo Virtual Enriquecido é aplicado no ensino superior brasileiro amplamente, por meio dos cursos de graduação conhecidos como “semipresenciais”. Neste modelo, as disciplinas são oferecidas de maneira on-line, assim como os conteúdos teóricos exigidos durante o percurso curricular. A presença do estudante é requerida entre uma a duas vezes por semana no ambiente escolar para a realização de debates, provas, projetos ou discussões em geral sobre os materiais estudados.
MODELOS DE ENSINO HÍBRIDO NA PRÁTICA
A variedade de modelos de Ensino Híbrido permite ao educador flexibilidade pedagógica para a administração de conteúdos educacionais durante o percurso curricular. Por isso, ao pensar em qual metodologia utilizar, é importante sempre ter em mente para que fim ela será aplicada e com qual objetivo estratégico.
O modelo Flex, por exemplo, é bastante estratégico quando a Educação Híbrida ainda está em estágio inicial, e o educador não sabe muito bem por onde começar. É possível adotá-lo utilizando o Laboratório de Informática, por exemplo, propondo atividades para ser executadas no meio digital, tanto individualmente pelos estudantes quanto em grupos. Dessa forma, torna mais fácil a transição do professor como um tutor e mentor dos estudantes, além de facilitar a experimentação dos modelos de Ensino Híbrido.
Já o modelo à La Carte exige um pouco mais de responsabilidade dos estudantes, uma vez que a autonomia é um dos pilares por trás dessa metodologia. Dessa forma, pode ser uma boa estratégia visando enriquecer percursos curriculares no ensino médio, permitindo que os estudantes experimentem novas áreas de conhecimento, tenham maior autonomia na sua educação e possam se preparar para a faculdade e para a vida adulta.
O modelo Virtual Enriquecido oferece uma proposta bastante disruptiva à educação de base, sendo uma vertente ainda polêmica para estudantes dos ensinos médio e fundamental. No entanto, com a pandemia provocada pela Covid-19, ele apresenta uma perspectiva interessante, que contribui com o isolamento social sem prejudicar o processo de aprendizagem dos estudantes.
O que achou dos modelos de Ensino Híbrido que abordamos no artigo de hoje? Conheça também como um professor transformou sua sala de aula com o Ensino Híbrido e continue aprendendo mais do assunto.
Fonte: CER Sebrae
A variedade de modelos de Ensino Híbrido permite ao educador flexibilidade pedagógica para a administração de conteúdos educacionais durante o percurso curricular. Por isso, ao pensar em qual metodologia utilizar, é importante sempre ter em mente para que fim ela será aplicada e com qual objetivo estratégico.
O modelo Flex, por exemplo, é bastante estratégico quando a Educação Híbrida ainda está em estágio inicial, e o educador não sabe muito bem por onde começar. É possível adotá-lo utilizando o Laboratório de Informática, por exemplo, propondo atividades para ser executadas no meio digital, tanto individualmente pelos estudantes quanto em grupos. Dessa forma, torna mais fácil a transição do professor como um tutor e mentor dos estudantes, além de facilitar a experimentação dos modelos de Ensino Híbrido.
Já o modelo à La Carte exige um pouco mais de responsabilidade dos estudantes, uma vez que a autonomia é um dos pilares por trás dessa metodologia. Dessa forma, pode ser uma boa estratégia visando enriquecer percursos curriculares no ensino médio, permitindo que os estudantes experimentem novas áreas de conhecimento, tenham maior autonomia na sua educação e possam se preparar para a faculdade e para a vida adulta.
O modelo Virtual Enriquecido oferece uma proposta bastante disruptiva à educação de base, sendo uma vertente ainda polêmica para estudantes dos ensinos médio e fundamental. No entanto, com a pandemia provocada pela Covid-19, ele apresenta uma perspectiva interessante, que contribui com o isolamento social sem prejudicar o processo de aprendizagem dos estudantes.
O que achou dos modelos de Ensino Híbrido que abordamos no artigo de hoje? Conheça também como um professor transformou sua sala de aula com o Ensino Híbrido e continue aprendendo mais do assunto.
Fonte: CER Sebrae
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