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| Foto: Diário do Transporte |
A onda de violência contra o transporte público voltou a assustar passageiros, motoristas e cobradores na noite de domingo, 13 de julho de 2024, quando diversos ônibus foram alvos de ataques nas zonas Sul e Oeste da capital paulista e em municípios vizinhos. De acordo com dados apurados, já são mais de 700 ocorrências de vandalismo contra coletivos no Estado de São Paulo desde 12 de junho.
Os ataques, segundo a Polícia Civil, têm se concentrado principalmente em vias já mapeadas como pontos de risco, com destaque para a zona Sul da cidade. Entre as avenidas mais afetadas estão a Engenheiro Armando de Arruda Pereira, Cupecê e Estrada do Campo Limpo, locais onde episódios de violência contra os ônibus se repetem com frequência.
Somente na Armando de Arruda Pereira, pelo menos três veículos foram atacados em sequência, num curto intervalo de tempo. A zona Oeste também registrou ocorrências, como na Rodovia Raposo Tavares, aumentando ainda mais a sensação de insegurança entre os usuários do sistema de transporte.
Entre as empresas que tiveram ônibus danificados estão A2, Mobibrasil, Transcap e Transppaas. Além disso, um trólebus da NEXT Mobilidade foi alvo de vandalismo no Corredor ABD, em Diadema, já próximo à divisa com a zona Sul da capital. Segundo relatos, um passageiro foi ferido durante a ação criminosa.
Até o momento, não há confirmação oficial das motivações por trás dos ataques. A Polícia Civil afirma que investigações estão em andamento, e reforça que patrulhamentos foram intensificados nas regiões mais afetadas. O clima, no entanto, é de apreensão entre trabalhadores do setor e passageiros, que temem novos episódios.
Autoridades e representantes do transporte público cobram medidas urgentes para conter a escalada da violência e garantir a segurança no sistema, que diariamente transporta milhões de pessoas na Grande São Paulo.
Fonte: Diário do Transporte
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